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Sintra/Miranda do Douro, Portugal
Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.

domingo, 2 de maio de 2010

Eu pari um filho


Eu pari um filho
Num Maio qualquer
Num qualquer dia
Neste país
Que eu nem conhecia!

Eu pari um filho
E nem pude gritar
Porque ainda mal parido
Eu fui trabalhar...

Eu pari um filho
E ninguém sabia
Que esse filho
Tinha que mamar...

Eu pari um filho
E esse filho mamava
A teta saída
De uma seara...

Escaldava o leite
O pouco que dava
E ninguém sabia
O que o filho mamava.

Até que houve um Maio
Em que pude gritar
O que ao parir
Tive que calar...

Gritei de vitória
Gritei alegremente
Eu pari um filho
Um filho que é gente!

3 comentários:

  1. Ola: Lindo poema, nesse tempo era mesmo assim:
    Desejo-te um feliz dia da mãe.
    Um Beijo
    Santa Cruz

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  2. Bem...eu tive direito a um mês que no que respeita ao primeiro, por condicionalismos laborais fora 15 dias e que por coincid~encia calhou nas férias do Natal. O rapaz faz anos a 18 de Dezembro.

    Obrigada.

    bj

    A.

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  3. ...Este parir de filho refere-se a outra época e a mães mais sacrificadas que eu apesar de eu não ter sido uma mãe previlegiada...
    Bj

    A.

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