Quisera eu ter sapatos
para que a alma me não doesse!
Caminho pelos mesmos trilhos
dias seguidos, sem tirar nem pôr...
Porque será que há dias
que os pés se enchem de feridas
e noutros
nem um pequeno rubor!?
Quisera ao menos ter sabrinas
já que sapatos não tenho!
Caminho pelos mesmos trilhos
ou em carreiros que invento...
Porque será que há dias
que os meus pés são lamentos
e noutros...
frescura de flor!?
Como os meus pés anda a alma
o coração e eu toda...
Em cima de calhaus pisando
e quando os pés estão sangrando
não há nada que não doa.
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
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A tua poesia ora se escreve em pétalas de seda, ora grita de dor em duros caminhos.
ResponderEliminarEu gosto sempre de te ler amiga.
Beisicos.
Quisera eu ter asas em vez de sapatos!!!
EliminarHá sapatos e sabrinas que se rompem quando passamos em determinados caminhos.
Depois surgem caminhos de areia fina a acariciar-nos os pés.
Um beisico
Delaidica