Foram as palavras
que nos aproximaram,
que nos aproximaram,
em tempo em que corrias e,
ao meu passo mais sereno
também eu ia correndo.
Tinhas pressa, sempre pressa,
resistente que nem pedra,
da mais ferrenha,
desperto que nem fonte
que mais à noite mana.
Fizeste das palavras açudes
onde te refrescavas,
miradouros por onde viajavas,
terra fresca com que te alimentavas,
janela por onde olhavas
e das preocupações te libertavas.
Corrias
e fazias das palavras combustível
para acelerar o teu correr.
Continuam a remexer
na tua cabeça as palavras
e fazes agora delas cajado para travar,
amparos para a pedra a esfarelar.
Não há em ti pressa mas urgência…
A urgência de cada momento
para cada momento
em palavras eternizar.
Gostei imenso deste poema/homenagem, amiga!
ResponderEliminarBjo :)
Obrigada, Odete. Tudo é pouco para uma pessoa maravilhosa como o Amadeu. Um beijico
ResponderEliminar