Deixa que eu entre no teu silêncio,
para que no teu cerne,
desvende mistérios e descanse.
Amanheça eu aí,
encostada a uma gota de orvalho,
cristalina, reluzente,
com reflexos lilases e alaranjados
dum amanhecer de Agosto e,
lá ficarei o dia todo, a vida toda.
Abre-me o ferrolho da porta do templo,
esse, onde as gestações são eternas,
as palavras nascem espontaneamente,
as curas se fazem sem milagres e,
de onde brotam mananciais
capazes de regar estepes,
restolhos, desertos.
Abre-me os portões desse jardim de estrelas,
onde constelações são bailarinas
e a Via Láctea uma orquestra.
Abre de par em par
as portas do paraíso que tu és
à minha alma vagabunda.
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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