Tenho uma capulana anrolada ao corpo,
de cores quentes,
a conservar-me na pele o calor de África.
Nessa capulana
corre un rio a transbordar
o tempo das enchentes
e,
abriga um leito seco com capim alto,
quando se faz noite no meu peito.
Tenho a capulana bordada de sois vermelhos,
luares claros,
mar morno a aquecer a minha alma
quando o ar que respiro
me chega dum glaciar.
Desço a capulana até à cintura,
enrolo-lhe o tecido
à altura da minha liberdade,
e,
livre,
danço o merengue,
a marrabenta,
ritmos sensuais
a espalhárem-se pelos céus da minha cama.
Tenho uma capulana
a elevar-me até ao cume da minha imaginação.
de cores quentes,
a conservar-me na pele o calor de África.
Nessa capulana
corre un rio a transbordar
o tempo das enchentes
e,
abriga um leito seco com capim alto,
quando se faz noite no meu peito.
Tenho a capulana bordada de sois vermelhos,
luares claros,
mar morno a aquecer a minha alma
quando o ar que respiro
me chega dum glaciar.
Desço a capulana até à cintura,
enrolo-lhe o tecido
à altura da minha liberdade,
e,
livre,
danço o merengue,
a marrabenta,
ritmos sensuais
a espalhárem-se pelos céus da minha cama.
Tenho uma capulana
a elevar-me até ao cume da minha imaginação.
(Os poetas)
ResponderEliminarSeres de sangues incoaguláveis, de feridas abertas e incuráveis, seres que precisam sentir em dobro para traduzir o que outros sentem, esses são os poetas. Poetas não nascem para ter, nascem para sentir falta.
Lindo!!!!
ResponderEliminarUm mar de emoções.
Obrigada