Deixaste-me poesia
em versos que não escreveste
mas que leio
em cada galho
em cada folha de cerejeira
em cada pedra
em cada ave
em cada sombra de embondeiro
em cada sorriso de luar
em cada vereda de poeira
em cada fio
de cabelo a pratear
Deixaste-me poesia
em cada traço vincado
nas rimas soltas
duma antologia
repleta de aventuras
de esperanças
mas também desventuras
duma vida
Deixaste-me poesia
nos poros a transbordar
para em meus versos lançar
os versos que te pedia
nascidos nos poemas
duma alma peregrina
e uma mão que não os escrevia
Deixaste-me poesia
em cada canto
em cada sulco
deste peito a transbordar
duma saudade infinita
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
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Uma saudade cavada na vida
ResponderEliminarde forma indelével
infinita...
Parabéns Adelaide! Bjinhos
Uma poesia herdada nas mais pequenas coisas, deixada por quem em tudo lia poesia.
ResponderEliminarUm beijo Amiga!
Delaidica