Não me peças para ir
Ainda que por vias de cera!
O meu lugar é aqui
Não me peças para ficar
Num berço que não é meu!
O meu lugar é ali
Um alqueire para berço
Uma eira a prometer grão
Uma enxerga de palha
De suor, o pão
Não forces a grama
A soltar-se da terra!
Dividida, mais se agarra
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Que bem fala este poema de raízes profundas, de elos de ligação...
ResponderEliminar"Não forces a grama
A soltar-se da terra!
Dividida, mais se agarra"
Agarra também este abraço amiga.