Esta noite
vi que te esvaías em sofrimento
e eu
nada podia
De noite
na escuridão
quiz te tocar
com um dedo que fosse
O dedo não cresceu
a espessura dum cabelo
e esse cabelo seria o bastante
Lanço um grito que sai mudo
tento correr
tento voar
Mas ah!
pernas inertes
asas presas
para que vos quero eu!?
Porque será que o meu sono
em vez de descanso
me faz mergulhar num abismo!?
Felizmente o sol
abriu-me a cortina
e
num instante em pestanejos
abri os olhos em bocejo
e foi mais um dia
a nascer
e uma noite que termina
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
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Quando a noite cede lugar ao dia
ResponderEliminarquando ao desespero sucede a calmaria
que belo sortilégio,
eu diria.
Felizmente o sol abriu-te a cortina!
Chegou aqui um bocadinho.
Beisicos Delaidica
Felizmente há sol e... felizmente, às vezes há lua cheia, para abrir a cortina dos pesadelos.
ResponderEliminarUm beijo cachopa