Te peço!
Não me limpes as lágrimas que deslizam
Embaladas pela música a entrar na alma
Á noite
Envolvida na serenidade do silêncio
O tempero do alimento com que sacio a fome
O bálsamo a amenizar o ar triste e cansado
Com que se vestem os ventos
A soprarem nestes tempos…
Mas há lágrimas que não temperam
Nem matam a sede
Nem a alma aromatizam
E, de tão secas
Só a esperança retraem
Em cenários de deserto.
Ah!
Seca-me essas lágrimas
Te peço!
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