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Querendo matar
Morres sem saber!...
Com as tuas maldades
Ateias fogo
E ardes nas labaredas do ódio
Das tuas vinganças
E das tuas verdades.
Estás enrugado, bacilento
Oco, corroído por dentro
E há momentos
Em que sentes vergonha de ti.
Sim vergonha
Por escassos momentos.
Mas depressa lançarás
As flechas impregnadas
Do veneno do ódio e da vitória
E a ti próprio vencerás.
Justiça!...
Aqui sim, faz-se justiça!...
O teu inimigo sofre, mas não morre.
O alvo és tu
E és tu que vais perecendo.
Vives...
De alma suja e coração corroído
Pelo ódio que te vai comendo.
Como estames murchos, secas!...
Mataste o Outono
E sem passares o Verão e a Primavera
Vives soterrado no Inverno.
Em nome da tua honra e do teu ódio
Lazarento, vais morrendo.
Morre, ignóbil ser!...
Afoga-te nas tuas vinganças!...
Lindas fotos de Mocambique - Belo pais... beijinhos Pala
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