Não culpes as margens, rio
Do teu correr enraivecido
E das lutas por ti travadas.
As margens e o leito
São braços que te amparam
Nas difíceis caminhadas.
Acalma!
Calmo és espelho
Onde as tuas margens
Se miram
Se penteiam
Te beijam.
Atenta rio!
As tuas margens
Que com posse tomas
Como tuas
Desgatadas e humilhadas
Um dia, largar-te-ão
E as tuas fúrias
Apenas lamaçais sujos
Serão.
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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