Sigo-te no silêncio das arribas
Rio meu que calmo segues
Entre rochedos e zimbros
Transmitindo a paz que bebes
Ah, se eu pudesse chegar-te
E me entregar em teus braços
Mesmo que trémula eu iria
Para me receberes com abraços
Pois tu não vês que descendo
Eu nunca mais subiria
De teus braços me desprendendo
Eu subir não poderia
Vives assim heremita
Sozinho bem lá no fundo
De tuas dores já padeces
Sozinho nesse teu mundo
Ah, se eu pudesse beber-te
E em ti mitigar securas
Banhada nas tuas águas
Lavava em ti amarguras
Doce rio, meu amado
Eu hei-de alcançar-te um dia
Nas águas do mar salgado
Envoltos em maresia
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
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