Sento-me no chão para te sentir mais perto
Descalça te caminho, com o passo certo
De nevoeiros me visto, de vestes despida
Sinto-te por drento, choro-te na despedida
Estendo os meus braços num abraço infindo
E assim fico, pensando estar contigo
Ah, se tu soubesses quanto me doi o peito
Ao partir agora, sempre deste jeito
Mas hei-de voltar, prometo-te e juro
Para ancorar em porto seguro
Dedos cruzados beijo, selando a promessa
Para que me esperes, me abraces sem pressa.
Ó terra querida se me quisesses tanto
Quanto eu te quero,e que te deixo em pranto
Prendias-me a uma laçada, na argola da vida
Não me deixavas ir e davas-me guarida
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ola Adelaide: lindo poema escrito com garra e com alma Adorei.
ResponderEliminarBeijos
Santa Cruz