Foi num tumulto da vida
Que me lancei na poesia
Tanto a brincar, quem diria
Hoje a escrever por terapia
Foi num dia encoberto
Que com garras me lancei
Naquilo que me parecia certo
E com poemas me encontrei
Escrevendo sem dar tréguas
A esta ânsia de dizer tanto
Em poemas também choro
Eu me esvaio em meu canto
E em pranto eu lancei
Os meus versos pelo mundo
E em rabiscos deixei
O meu sentir mais profundo
Sempre sinto nos meus dedos
Espasmos, dores e nevralgias
A pedirem-me que escreva
A toda a hora, todos os dias
É com paixão desmedida
Que semeio aos quatro ventos
A paixão que sempre bebo
Tirando risos aos tormentos
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
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Ola Amiga Adelaide; Lindo Poema sem dono, adorei sempre escreves lindos poemas gosto de visitar o teu blog.
ResponderEliminarbeijos
Santa Cruz
Agora que Agosto me tem dado sonolência com o calor excessivo no Nordeste, pouco tenho escrito em Português. Este poema sem dono saiu-me assim desgarrado, num momento de frescura numa noite estrelada.
ResponderEliminarObrigada por continuares a seguir os meus dedilhares, Santa Cruz.
Um beijinho daqui deste canto mágico.
Adelaide