Há um aperto que o teu olhar denuncia que não te deixa ver com nitidez o oceano onde por hábito te soltas.
Há uma lágrima a fazer dique no rio do teu sorriso.
Há um aperto na tua alma que não te deixa sonhar.
Deixa que a lágrima deslize no meu ombro, depois destila-a e com ela rega a flor que te está a murchar no regaço. Olha-a e observa os estames que de repente se carregaram de pólen. Nada é mais belo que uma flor no regaço de mulher.
Solta-te!
Solta-te, como se fosses um papagaio nas mãos duma criança que, inadvertidamente, o deixou escapar num dia de ventania.
Vai!
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
sábado, 6 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Adelaide: Sempre me suprendes, com os teus poemas nunca pensaste um publicar um livro?
ResponderEliminarBeijos
Santa Cruz
Saiu à pouco tempo o " Antre Monas i Sbolácios", em mirandês i que quier dezir, " entre bonecas e esvoaçares".
ResponderEliminarEm português também gostaria de o fazer. Quem sabe um dia...
Step by step.
Beijos, amigo.
Adelaide