Dói-me a saudade
Do tempo
Em que as minhas pernas
Eram rebentos
Os meus braços madressilva
O meu corpo formigueiro
A minha alma macia.
Dos teus olhos
A despirem-me
Em pleno dia
Dói-me a saudade
Do decote
Resguardando os seios
E a seda que os tecia.
Da saia interior de cetim
A refrescar o pulsar
Dum corpo que te pedia
Dói-me a saudade
Do tempo
Em que as letras da saudade
Eu nem sequer conhecia
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
sábado, 15 de janeiro de 2011
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Adelaide: Doi-me tudo que eu queria ser, só a dizer que essas tuas saudades fazem dor todo o teu ser.
ResponderEliminarBeijos
Santa Cruz
Dói-me a saudade de tudo quanto não pude ser e viver...
ResponderEliminarBjs