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Sintra/Miranda do Douro, Portugal
Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cravo

Em português (tradução)

Cravo

Por muita água que te ponha, cravo
Não sou capaz de te tirar um sorriso
Julgo deitar-te o que te chegue d´água
Mas quem sabe, a falta será minha

Tantas vezes te reguei e tu floriste
Abrias de noite e depois sorrias
Dizendo que para mim te abriste
E que o teu florir eram labutas minhas

Em tantas tardes duma cor dourada
Em tanta noite a fazer-se estrelada
Te cheirei cravo, t´acarinhei a pele

Vermelho cravo, volta-me a florir
Que o teu aroma eu volte a sentir
E na boca nasça sabor doce a mel

(Em mirandês)

Crabo

Por muit´ auga que te ponga crabo
Nun sou capaç de te sacar ua risa
Cuido botá-te l que te bonde d´auga
Mas quien sabe, la falta nun será mie

Tanta beç te reguei i tu floriste
Abries pula nuite i apuis sunries
Dezindo-me que para mi abriste
I que l tou florir éran lhabutas mies

An tanta tarde de quelor dourada
An tanta nuite a fazé-se strelhada
Te cheirei crabo, t´acarinei la piel

Burmeilho crabo, torna-me a florir
Que l tou oulor you torne a sentir
I na boca naça, gusto doce a miel

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