Estão cansadas as palavras,
os rios secos, a erva a cheirar a estio
antes de tempo vencida
e as hastes
onde quiz enrolar os sonhos...
caíram com o vendaval
numa terra entorpecida.
Tanto tempo levei,
tanto o tempo me levou,
pouco o tempo me deixou
no relógio que parou.
Não!
Por favor,
não prometas mais nada!
Sempre as tuas promessas
foram rasuradas,
os rios secos, a erva a cheirar a estio
antes de tempo vencida
e as hastes
onde quiz enrolar os sonhos...
caíram com o vendaval
numa terra entorpecida.
Tanto tempo levei,
tanto o tempo me levou,
pouco o tempo me deixou
no relógio que parou.
Não!
Por favor,
não prometas mais nada!
Sempre as tuas promessas
foram rasuradas,
borradas e apagadas
não restando delas
nem um gemido de morte,
uma súplica, um grito...
não restando delas
nem um gemido de morte,
uma súplica, um grito...
Um grito fui eu,
de revolta!
de revolta!