Quero esculpir-te com as palavras
Para te escrever
Passo a mão levemente
Pelos contornos perfeitos do teu rosto
Pelo cheiro do teu corpo
E as palavras saltitam em rios de ternura
Desaguando num mar de calmaria
Mas as palavras não chegam para te escrever
A caneta é demasiado leve para te esculpir
As sonatas não têm voz para te cantar
E a mim não me chega a fantasia
Para com pobres versos te elevar
Pedi à musa inspiração
Mas ela disse-me que não!
Pedi à lua em luar de Agosto
A luz para me inspirar
Mas ela disse-me que não!
Então, só e triste
Refugiei-me na simplicidade
Das letras que me afloram
À alma e ao coração
Para te oferecer este poema
Este poema que saiu da minha mão
Trémula, frágil, quase fria
Este poema que não é escultura
Que não é sonata
E que da lua não herdou magia…
É só um simples poema
O meu poema, o teu poema!
Acerca de mim
- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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