Sonho
com as lianas frescas trepando árvores,
como quem trepa sonhos.
Sonho
com o calor húmido das tempestades,
a sentir a pele molhada.
Sonho
com as gargalhadas espontâneas
que me saíam do peito
e me alegravam a alma.
Revejo-me
nos filhos que ajudei a ser
e que me eternizam,
com a dureza de diamantes.
Revejo-me
nos jovens que ajudei a crescer
e que me orgulha o seu saber.
Encontro-me...
no crepúsculo da minha alma
quando me afloram letras em poemas,
perdidos no fundo do meu ser.
Encontro-me
no silêncio das madrugadas
comigo,
vazia de letras e de mim.
Encontro-me
em tortuosas encruzilhadas
deste mundo corrupto, impuro
que responde com insultuosas gargalhadas,
às misérias sem fim.
Encontro-me
no fogo cruzado entre povos, continentes;
entre lágrimas, mortes,
fomes, choros inocentes.
Encontro-me…
E não me quero encontrar, assim!...
com as lianas frescas trepando árvores,
como quem trepa sonhos.
Sonho
com o calor húmido das tempestades,
a sentir a pele molhada.
Sonho
com as gargalhadas espontâneas
que me saíam do peito
e me alegravam a alma.
Revejo-me
nos filhos que ajudei a ser
e que me eternizam,
com a dureza de diamantes.
Revejo-me
nos jovens que ajudei a crescer
e que me orgulha o seu saber.
Encontro-me...
no crepúsculo da minha alma
quando me afloram letras em poemas,
perdidos no fundo do meu ser.
Encontro-me
no silêncio das madrugadas
comigo,
vazia de letras e de mim.
Encontro-me
em tortuosas encruzilhadas
deste mundo corrupto, impuro
que responde com insultuosas gargalhadas,
às misérias sem fim.
Encontro-me
no fogo cruzado entre povos, continentes;
entre lágrimas, mortes,
fomes, choros inocentes.
Encontro-me…
E não me quero encontrar, assim!...
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