Pudesse eu ter o sol
e o sol seria teu
para que te aquecesse!
Pudesse eu ter a lua
e eu ta daria
para que mantivesses o sonho,
para que te inspirasse!
Pudesse eu ter magia
e a magia seria tua
para que o teu mundo
fosse de encantamento!
Não tenho nada para te dar,
meu amigo,
nesta pobreza que sinto!
As minhas mãos são escorregadias
e nada seguram;
a minha mente distraída
e nada fixa,
tudo se me escapa
como me escapa o pensar.
Quero que a mente se concentre
mas a minha mente
age como se fosse louca
e de repente,
a mente já está a sonhar!...
E sonha com o que viu,
sonha com o que quer ver,
sonha com o que já conheceu
e com o que nunca há-de conhecer.
E sonha,...
e segue sonhando
e com esses devaneios vai andando,
de febre delirando!...
Sim,... achei algo para ti!
Das acácias flamejantes trago-te o calor,
o calor da paixão da minha África,
quente e enigmática.
A lua inigualável
ofereço-te a do mês de Agosto
do meu céu de menina;
aí, a lua vem ter comigo
e entra-me na cama;
poderei oferecer-ta
nem que seja por um momento.
Dar-te-ei a magia
nas bonecas
de flores ou de trapos
que eu fazia.
Com elas terás uma orquestra,
um bailado,
um recital de poesia…
e o sol seria teu
para que te aquecesse!
Pudesse eu ter a lua
e eu ta daria
para que mantivesses o sonho,
para que te inspirasse!
Pudesse eu ter magia
e a magia seria tua
para que o teu mundo
fosse de encantamento!
Não tenho nada para te dar,
meu amigo,
nesta pobreza que sinto!
As minhas mãos são escorregadias
e nada seguram;
a minha mente distraída
e nada fixa,
tudo se me escapa
como me escapa o pensar.
Quero que a mente se concentre
mas a minha mente
age como se fosse louca
e de repente,
a mente já está a sonhar!...
E sonha com o que viu,
sonha com o que quer ver,
sonha com o que já conheceu
e com o que nunca há-de conhecer.
E sonha,...
e segue sonhando
e com esses devaneios vai andando,
de febre delirando!...
Sim,... achei algo para ti!
Das acácias flamejantes trago-te o calor,
o calor da paixão da minha África,
quente e enigmática.
A lua inigualável
ofereço-te a do mês de Agosto
do meu céu de menina;
aí, a lua vem ter comigo
e entra-me na cama;
poderei oferecer-ta
nem que seja por um momento.
Dar-te-ei a magia
nas bonecas
de flores ou de trapos
que eu fazia.
Com elas terás uma orquestra,
um bailado,
um recital de poesia…
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