Guardas nos lábios o beijo não dado
Daquela primavera cor de açucena
Perfume de jasmim em ti guardado
Resquício eterno da tua pobre pena.
Liberta-o dos lábios, não o catives
E de tão livre, ele será o vento
Manda-o nas palavras que não dizes
Apertadas em grande sofrimento.
Larga-o! Só se cumprirá se for liberto
Nos lábios entreabertos à sua espera
Expectantes, morando a céu aberto
Em desejos secretos, quase quimera.
Adoça-o com mel, doce colheita
Obreira incansável, gineceu em flor
Vive noite e dia de labutas feita
Guardadas no tempo, em favos de amor.
Solta o beijo, nada te amedronte
E assim liberto, ele siga o caminho
Daquela primavera cor de açucena
Perfume de jasmim em ti guardado
Resquício eterno da tua pobre pena.
Liberta-o dos lábios, não o catives
E de tão livre, ele será o vento
Manda-o nas palavras que não dizes
Apertadas em grande sofrimento.
Larga-o! Só se cumprirá se for liberto
Nos lábios entreabertos à sua espera
Expectantes, morando a céu aberto
Em desejos secretos, quase quimera.
Adoça-o com mel, doce colheita
Obreira incansável, gineceu em flor
Vive noite e dia de labutas feita
Guardadas no tempo, em favos de amor.
Solta o beijo, nada te amedronte
E assim liberto, ele siga o caminho
Do amor e a outra boca encontre
Para finalmente, cumprirem o destino.
Para finalmente, cumprirem o destino.
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