É nas tintas que mergulho
e esqueço
e esqueço
tempestades de areia
que me incendeiam os sentidos.
É em ti paleta de cores
da terra que piso
que me liberto e prossigo.
Ah tela branca
que me amedrontas
quando te penso,
és folha branca
em que me meto
e liberto!
Acerquem-se de mim
e libertas,
vivamos a vida,
esperança renascida.
É nas palavras que navego,
e luto
que me incendeiam os sentidos.
É em ti paleta de cores
da terra que piso
que me liberto e prossigo.
Ah tela branca
que me amedrontas
quando te penso,
és folha branca
em que me meto
e liberto!
Acerquem-se de mim
e libertas,
vivamos a vida,
esperança renascida.
É nas palavras que navego,
e luto
contra os uivos do vento
que me secam a pele,
me secam a boca,
me lançam
contra mim própria.
É nas tintas do poema,
nesta paleta de letras cromáticas
que me encontro,
amo, vivo
que me secam a pele,
me secam a boca,
me lançam
contra mim própria.
É nas tintas do poema,
nesta paleta de letras cromáticas
que me encontro,
amo, vivo
e me perco...
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