Carregas nos ombros,
um fardo que não pediste,
carregas na tua alcofa,
desdita que não pariste.
um fardo que não pediste,
carregas na tua alcofa,
desdita que não pariste.
Curvada sobre ti mesma,
não dobrada na tua sina,
hás-de vencer a batalha,
hás-de vencer, destemida!
E vais-te livrar do fardo,
da vida que agora carregas,
da servidão, da fome
e da injustiça que renegas.
A enfrentar a multidão,
seguirás de punho em riste,
para da tua servidão
para sempre te libertares
e na alcofa só carregares,
os filhos que tu pariste.
e na alcofa só carregares,
os filhos que tu pariste.
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