Acerca de mim

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Sintra/Miranda do Douro, Portugal
Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.

sábado, 25 de julho de 2009

À espera de um sorriso

Espero.
Uma espera sem tempo,
passos que passam
sem quase passarem,
olhos que me olham
sem me verem,
braços que se movem,
sem me abraçarem.
Cansada desta espera,
quem espera desespera
e neste esperar,
nesta angústia que dói e desatina,
nesta solidão a que o relógio me destina,
na torre da igreja,
sem se importar,
sou…
empurrada, comprimida,
esmagada.
Páro, encosto
e, ao lado da multidão vejo um rosto,
o do menino
que mendiga
e me oferece
O sorriso.

2 comentários:

  1. Muito lindo. Parabéns. Só agora descobri o teu blogue. Escreves também para blogues em mirandês. Sabes que eu desconhecia que existiam blogues em mirandês? Talvez porque também só muito recentemente comecei a interessar-me pelo tema, através de um texto que li. Consegui perceber praticamente tudo. E comecei a pesquisar na Net. A partir daí pensei em fazer um post no meu blogue sobre o mirandês. Deu-me um bocado de trabalho. Não tenho grandes dificuldades na leitura. Escrever é que vai ser mais difícil. Mas se for lendo, acabo por passar a saber um pouquinho de escrita.
    Parabéns por não deixarem morrer a vossa língua.
    Beiso.

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  2. Olá Marina,
    Claro que vais conseguir. Vais lendo os nossos blogs e depois tens sempre a possibilidade de utilizar o tradutor que está instalado em alguns deles.
    Para mim é bastante mais fácil dado que foi a minha primeira língua. Para escrever ainda tenho algumas dúvidas.
    Estamos a esforçar-nos para que cresça cada vez mais a nossa querida língua mãe.
    Beijo
    Adelaide

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