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Achei que estarias perto.
Não preciso telefone, nem carta, nem sinal.
Tu sabes que te reconheço à distância,
na brisa que perfumas.
A flor de jasmim fechou as pétalas,
tão inodora se sentiu, quando por ela passaste.
O ramo da madressilva florida,
que tão decidida trepara o beiral,
envergonhada, deixou-se cair.
O cheiro a tomilho e framboesas que transportas,
neutraliza tudo quanto no ar exista;
bom ou mau, acredita.
É por isso que te digo, meu amor,
que tu és o bálsamo que perfuma os meus dias,
o ar que dá alento à minha vida.
Caminha!
Apressa mais o passo.
Quero rapidamente ver surgir a tua silhueta,
lá ao longe, sombra ténue,
como que desenhada pela linha imaginária
do movimento dos meus dedos,
quando ávidos te percorrem.
Os meus dedos,
tão famintos dedos!...
Vem!
Quero sentir o aroma mais intenso,
o aroma do teu corpo
a misturar-se no meu, em profundo enlace.
Caminha!
Vou partir ao teu encontro,
para que os meus braços,
mais depressa te abracem.
Oula Adelaide!
ResponderEliminarMais un testemunho de la tue sensibelidade i beleza de las tues palabras, quier l poema, quier l quadro.
Guapissimos!
Isilda
Bien hais Isildica. Sós siempre mui simpática...
ResponderEliminarBeisicos,
Delaide
Olá Adelaide...Comecei a visitar o seu blogue porque considerei-o muto interessante. A tela é sua? É muito bonita e sensual...
ResponderEliminarOlá secret of your mind,
ResponderEliminarobrigada pela sua visita e pela preferência. Sim, a tela é minha.
A.