Não me acorrentes!!
Quer queiras ou não, partirei.
Terás a certeza do que te digo quando olhares o mar.
Lá estarei nesse mar, na crista da onda.
Não me vês??
Estou no meio daquela espuma.
Quer queiras ou não, partirei.
Terás a certeza do que te digo quando olhares o mar.
Lá estarei nesse mar, na crista da onda.
Não me vês??
Estou no meio daquela espuma.
Tu não me vês!...
Fecha os olhos, abre o coração, depois… depois ver-me- ás!
Não me prendas!!
Na mesma correrei.
Olha os lameiros. Não me vês a rebolar na erva cortada de fresco, com o vestido manchado de verde? É lá que estou.
Não vês os gafanhotos a saltar à minha frente?
Não me vês!!!
Na mesma correrei.
Olha os lameiros. Não me vês a rebolar na erva cortada de fresco, com o vestido manchado de verde? É lá que estou.
Não vês os gafanhotos a saltar à minha frente?
Não me vês!!!
Fecha os olhos, abre a alma ao sonho e vem saltar comigo no lameiro ceifado de fresco, onde as gadanhas foram orquestra, interpretando sinfonias que só serão ouvidas por alguém que alguma vez perseguiu gafanhotos num lameiro acabado de ceifar.
Solta-te…
O sonho não tem limites. Em sonho podes chegar ao que quiseres, onde quiseres.
Só tu és dono dos teus sonhos, mais ninguém. Aliás, se bem pensares, para além dos dias que já viveste, não és dono de mais nada.
Não vens?
O sonho não tem limites. Em sonho podes chegar ao que quiseres, onde quiseres.
Só tu és dono dos teus sonhos, mais ninguém. Aliás, se bem pensares, para além dos dias que já viveste, não és dono de mais nada.
Não vens?
Ai!!!
Então desata-me esses nós que me prendem ao chão!!!
Já os desataste?
O lado sonhador acaba por vencer o lado racional, e...
Adeus!!!...
Adeus!!!...
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