Nasci na primavera numa hora longa
marcada pela saída dos meninos
com sacolas,
lousas e lápis de pedra,
em cantoria,
rua abaixo voando,
passarinhos,
num até amanhã à escola.
Nasci na primavera
e,
renasço em ti no outono,
num fruir dum tempo em que o tempo
já não conta,
em que o tempo não tem dono.
Acerca de mim

- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Num olhar de deserto
Tantas horas, tantos dias
tantas caras tece o ano
tantos sonhos desvanecidos
tantos outonos perdidos
rebentos em musgo esquecidos
invernos a empurrar anos
tantas caras tece o ano
tantos sonhos desvanecidos
tantos outonos perdidos
rebentos em musgo esquecidos
invernos a empurrar anos
Subscrever:
Mensagens (Atom)