e acorda os fetos
que lá nasceram com a frescura do orvalho,
cresce em mim a vontade de beijar os rebentos,
de segurar as folhas,
de fechar as portas ao frio,
de abrir os braços à Primavera.
Quando desce a noite à minha mão
e me refresca a rosa
e afaga os espinhos,
me espelha a face no cetim das pétalas,
e com as folhas me encera a tez,
ferve o vulcão, aquece o tempo
e cresce em mim o desejo de ficar
e de me abrir ao novo dia.
Imagem da net
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