
Cheiras à terra, daquela planura.
Fechas os olhos, partes em viagem
e em sonhos, respiras-lhe a aragem.
Cheiras a tomilho, a flor de giesta
Enrolas-te em ti, escondida folhagem
de estevas, da infância em festa.
Cheiras às arribas e aos seus rochedos,
mistérios e lendas que tão bem descreves,
nos carreiros trilhados, em histórias tão leves.
Fechas os olhos e é lá que te perdes
nas tuas lembranças.
De olhos abertos
é lá que renasces,
em suaves temperanças.
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