
Viajo sem mala, apenas uma trouxa leve onde levo as asas com que voo nos meus sonhos para um mundo diferente onde, as gotas eternas de orvalho são pérolas que me ofereces, onde o respeito seja a bandeira, onde a paz impere, trazida por pomba branca, sua mensageira.
Carrego nos bolsos a minha inquietude, a minha esperança, a minha sede de mudança, a minha estrela para acender, para que, nas noites escuras ela possa alumiar em plenitude, o mundo, as mentes.
Não, não me digas que não chego!
Eu sei que quando quero, quase sempre me supero.
Não, não me digas que não vá!
Irei como a formiga seguindo o seu carreiro, carregada de futuro, contornando, circundando, seguindo, nos seus intentos persistindo.
Não levarei rodas, isso não!
Não quero atropelos, levo as minhas asas para não ferir ninguém pelo caminho.
É com elas que viajo, plano sobre o mar, olho-me no espelho da água, falo com as gaivotas e com elas canto e danço.
É com elas que sobrevoo o meu planalto, pare te ver Terra Quente, a suar de cansaço, a morrer de sede, a arder em chamas de promessas, de intentos. Vejo-te Terra Quente, vejo-te a arder em febre, delirante e crédula, manipulada a pobre gente.
Não, não quero rodas e também não quero pés! Não me peças para os levar.
Pois tu não vês que com as rodas eu posso ferir e com os pés eu posso pisar?
Na minha bagagem levarei as minhas asas, envolvidas na minha inquietude!...
Carrego nos bolsos a minha inquietude, a minha esperança, a minha sede de mudança, a minha estrela para acender, para que, nas noites escuras ela possa alumiar em plenitude, o mundo, as mentes.
Não, não me digas que não chego!
Eu sei que quando quero, quase sempre me supero.
Não, não me digas que não vá!
Irei como a formiga seguindo o seu carreiro, carregada de futuro, contornando, circundando, seguindo, nos seus intentos persistindo.
Não levarei rodas, isso não!
Não quero atropelos, levo as minhas asas para não ferir ninguém pelo caminho.
É com elas que viajo, plano sobre o mar, olho-me no espelho da água, falo com as gaivotas e com elas canto e danço.
É com elas que sobrevoo o meu planalto, pare te ver Terra Quente, a suar de cansaço, a morrer de sede, a arder em chamas de promessas, de intentos. Vejo-te Terra Quente, vejo-te a arder em febre, delirante e crédula, manipulada a pobre gente.
Não, não quero rodas e também não quero pés! Não me peças para os levar.
Pois tu não vês que com as rodas eu posso ferir e com os pés eu posso pisar?
Na minha bagagem levarei as minhas asas, envolvidas na minha inquietude!...
Sem comentários:
Enviar um comentário