
Eu pari um filho
Num Maio qualquer
Num qualquer dia
Neste país
Que eu nem conhecia!
Eu pari um filho
E nem pude gritar
Porque ainda mal parido
Eu fui trabalhar...
Eu pari um filho
E ninguém sabia
Que esse filho
Tinha que mamar...
Eu pari um filho
E esse filho mamava
A teta saída
De uma seara...
Escaldava o leite
O pouco que dava
E ninguém sabia
O que o filho mamava.
Até que houve um Maio
Em que pude gritar
O que ao parir
Tive que calar...
Gritei de vitória
Gritei alegremente
Eu pari um filho
Um filho que é gente!
Num Maio qualquer
Num qualquer dia
Neste país
Que eu nem conhecia!
Eu pari um filho
E nem pude gritar
Porque ainda mal parido
Eu fui trabalhar...
Eu pari um filho
E ninguém sabia
Que esse filho
Tinha que mamar...
Eu pari um filho
E esse filho mamava
A teta saída
De uma seara...
Escaldava o leite
O pouco que dava
E ninguém sabia
O que o filho mamava.
Até que houve um Maio
Em que pude gritar
O que ao parir
Tive que calar...
Gritei de vitória
Gritei alegremente
Eu pari um filho
Um filho que é gente!
Ola: Lindo poema, nesse tempo era mesmo assim:
ResponderEliminarDesejo-te um feliz dia da mãe.
Um Beijo
Santa Cruz
Bem...eu tive direito a um mês que no que respeita ao primeiro, por condicionalismos laborais fora 15 dias e que por coincid~encia calhou nas férias do Natal. O rapaz faz anos a 18 de Dezembro.
ResponderEliminarObrigada.
bj
A.
...Este parir de filho refere-se a outra época e a mães mais sacrificadas que eu apesar de eu não ter sido uma mãe previlegiada...
ResponderEliminarBj
A.