
Caminhas de cabeça baixa
Desatando os nós de uma teia
Que a vida às vezes tece.
Para que perdes tempo a desatar
Se mais depressa é cortar!?
Corta tudo num repente
Com uma faca afiada
Corta rente!
Olha que o tempo
Não espera
Nunca por ti, para nada.
Acende a fogueira dentro
Com erva seca, que seja!
Corta os medos
Deixa que o vento
Te atice a tua fogueira.
Solta o grito
Que tens encarcerado
Solta a rédea do cavalo
Solta o cabelo para ir voando
E por esses montes fora
Galopa
Mas sempre saboreando...
Galopa...
Como o tempo!
Ola Menina: mais um lindo poema, posso fazar-te uma pergunta, nunca pensaste publicar um livro?
ResponderEliminarGostei continua a escrever coisas lindas.
Um beijo:
Santa Cruz
Em português nunca ninguém me propôs publicação e na verdade eu também não procurei. Comecei a escrever numa de brincadeira, muita convicção de que tivesse algum valor.
ResponderEliminarDepois, um amigo propôs-me a publicação em mirandês que é a minha língua materna. Claro que fiquei feliz...Sempre se fica feliz quando alguém dá valor ao que fazemos. Vai sair em Julho e depois o lançamento será em Sendim, na altura do festival Intercelta (se não conheces digo-te que é fantástico) uma vila de Miranda do Douro. Eu sou de uma aldeia de lá.
Claro que gostava de publicar em português, quem sabe um dia...
Tenho tanta coisa! Comecei a escrever mais a sério em Janeiro de 2009, altura em que abri os blogs. Até lá ia escrevende e metendo em gavetas. Ainda há coisas aqui em casa que andam fora do norte, um dia hão-de surgir.
Obrigada pela admiração e atenção que tens para comigo.
Um beijinho
Adelaide
...sem muita convicção...
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