Toco-te
Nesse rosto que entre brumas
Me chega sereno
Como colcha acabada de tecer
Como seara ondulada pelo vento
Nas planuras da minha infância.
Toco-te
Quando te olho
Na urgência de te ter
Neste querer sem distância.
Tenho-te
De olhos fechados
Com o corpo e com a alma
Quando deitada em frente
À tua voz, adormeço.
Tens-me
Tocas-me
Quando me abraças
Com ondas alterosas
E em ti estremeço.
Cansada, regresso.
Acerca de mim

- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
terça-feira, 29 de junho de 2010
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Adelaide: Simpesmente lindissimo os meus sinceros parabens por tudo que escreves.No fim de semana andei ai poe Sinta
ResponderEliminarUm beijo
Santa Cruz
E andaste por sítios lindíssimos decerto. A mãe natureza foi uma mãe fantástica para Sintra.
ResponderEliminarDivido o tempo com outros amores e larguei por uns tempos o verde de Sintra.
Abraço agora ternamente as águas dum mar que me cativa e apaixona. Perto do mar ou dentro dele as palavras fluem e a poesia acontece.
Além do mais, no mar vejo o ondular das planícies de cereais, nas planuras dos meus verdes anos...
Obrigada pelas tuas palavras de estímulo.
Um beijinho,
A.