que te fazem acordar
com um sorriso a cheirar a alfazema;
diz-me dos sonhos
que te despertam o olhar
sem bocejos
a pedirem cafeína.
Caminho cambaleante
e passo pelo dia
sem lhe dar os bons dias.
Depois ele saúda-me
e segura a minha chávena de café
pelo aroma que me vai oferecendo
à medida que os reposteiros dos meus olhos
se vão abrindo
lentamente.
Diz-me porque adormeces
como o vento a
calar-se num sopro
e a vida a parar num momento.
Porque te enrolas na noite
como jasmim na
laranjeira
e nem em pesadelo cais no campo de alfazemas
que o romper do dia te oferece?
Bendita cafeína,
droga concentrada a
indicar-me
o invisível caminho da manhã!...
Diz-me…
Sem comentários:
Enviar um comentário