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Sintra/Miranda do Douro, Portugal
Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Fico-me pela sangria



Um pouco de sal, água e vinho branco; alho e coentros para dar aroma, um pouco de aguardente para dar coragem e frontalidade, um naco.

Deixei-o cozer em fogo esperto, como convém, para não se perderem os sucos, afim de que ficasse tenro e terno.

Segui à risca a receita para que tudo saísse na perfeição para depois escrever um conto.

Tanto quiz que apurado ficasse, o cozinhado esturrou-se e na cozinha tresandou a alho e coentros.

Do álcool da aguardente nem a mais pequenina porção de vapores!
A água e o vinho secaram e o molho ficou excessivamente salgado.

É no silenço que as palavras me saiem dos poros.
O ruído do esturricar roubou-me as condições para a escrita. Além disso, julgo que de tudo isto um conto não sairia, ficando-se tão somente por um dia sem almoço.
Desisti e fiquei-me pela sangria.

...Vou merendar!
Até já.

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