
Foste-te...
Como se fosses
Um cavalo de corrida
Em arenas sem fim
À procura de vitórias.
A galope te perdeste
Caminhando por bosques
Onde não tinhas cadeado
Para prender memórias.
Caminha...
Agarrada aos teus braços
A que um dia se segurou
Para remar em remoínhos
E em teus beijos se afundou.
Espera-te...
No colo do cansaço
Segurando nas mãos
Os sonhos que restaurou.
Espera-te...
Nas escadas da alma
Para que, degrau a degrau
Vás subindo
Em escalada verdadeira.
Não te importes pela água
Que devagarinho escapou
Pela ribeira.
Espera-te...
Numa nascente a brotar.
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