Com as maldades do mundo
O mar galgou, levou a areia
A lua escondeu-se toda
E deixou de ser lua cheia.
As estrelas incandescentes
Com medo do ódio humano
Fizeram-se estrelas cadentes
Mergulharam no Oceano.
Fez-se tamanho tsunami
Naquele oceano medonho
Que o povo já só gritava
Isto é obra do demónio.
Os demónios são os humanos
Isso é que é uma certeza
A destruir e a matar
Os povos e a natureza.
Até que a natureza se insurge
Rebenta abana em desvario
Apaga-se o sol e as estrelas
E a terra morrerá de frio.
Diz-nos a Terra em pedido
Triste quase a suplicar
Filhos tenham mais juízo
Tendes que aprender a amar.
Acerca de mim

- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
terça-feira, 30 de março de 2010
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