Olho através da janela
E o vento insiste em uivar.
Abana, parte, agita
E eu fico lá a sonhar.
Depois comecei a imaginar
Como seria bom ir com o vento
Em loucuras viajar.
Soltei-me
E por momentos
Eu fui uma folha a voar.
Levada nos braços do vento
Subi montanhas, sobrevoei rios.
Depois molhada pela chuva
Constipada tremi de frio
Tive arrepios.
Depressa o vento me secou
E de novo ao céu subi
O Planalto estava verde
Lindo como sempre o vi.
Já cansada pedi ao vento
Para lentamente parar
Já me chegou a aventura
Agora quero ir descansar.
Fiquei outra vez cá dentro
Lá fora, receio não ousar
É vento da Semana Santa
E vai demorar a escapar.
Acerca de mim

- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Seguidores
Arquivo do blogue
-
▼
2010
(143)
-
▼
março
(22)
- ADEUS- de Eugénio de Andrade
- Porquê
- Aprendei a amar, diz-nos ela
- Nas asas do vento
- A Primavera por um dia
- A caminho da raia seca
- Se...
- Escrevo-te
- São flores de dores e melancolia
- É agora ou nunca mais será
- Libertação da mulher- Raizes Bíblicas
- Para viver verdade
- Nem sei porque te escrevo
- Porque sou livre
- Chamastes Maio
- Solta o beijo
- Navega, barco perdido
- Todos os dias
- Vestido de chita
- I had a farm in África
- Quero dormir, tanto, tanto...
- Lancei-te ao vento
-
▼
março
(22)
Sem comentários:
Enviar um comentário