Porquê?
Porque insisto em procurar
Aquilo que sei perdido
Porquê que teimo em lembrar
Aquilo que já foi esquecido.
Sento-me á beira da estrada
Quase a cair para a berma
Nesta busca de desespero
Que nem eu própria sei se quero
Sem travão que me detenha.
Procuro no fundo de mim
Numa cave já sem ferrolhos
Quero sempre algo e nem sei
Se o que quero não o terei
Mesmo à frente dos meus olhos.
É sempre um misto de falta
Com o excesso de procura
É sempre alegria e dor
Num misto de amor e desamor
De ventura e desventura.
Quando um dia à minha porta
Ao passares e não me sentires
Nesta minha inquietação
Toma-me o pulso e o coração
Porque decerto, estou morta.
Acerca de mim

- Adelaide Monteiro
- Sintra/Miranda do Douro, Portugal
- Gosto de pintar,de escrever e de fazer trabalhos manuais.Sou simples e verdadeira. Tenho que pôr paixão naquilo que faço, caso contrário fico com tédio. Ensinar, foi para mim uma paixão; escrever e pintar, continua a sê-lo. Sou sensível e sofro com as injustiças do Mundo. A minha primeira língua foi o Mirandês. Escrevo nessa língua no blog da minha aldeia Especiosa em, http://especiosameuamor.blogspot.com em Cachoneira de Letras de la Speciosa e no Froles mirandesas.
terça-feira, 30 de março de 2010
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